As definições sempre inconclusivas de Filosofia levam-nos invariavelmente para terrenos pantanosos de incerteza e dúvida. Faz parte da natureza da Filosofia questionar, duvidar, interrogar e outros sinónimos sem resposta à vista. A Filosofia já não pode ser apenas o etimológico "amor à sabedoria" ou a contemplativa "arte de pensar" muito menos a "simples" visão problematizadora do mundo ou do nosso pequeno TODO. A filosofia pode ser isso tudo: o radical aprofundar das questões, o universo intangível da dúvida, o espanto sempre novo e pueril face a um mundo que surpreende a cada passo, a cada virar de página ou a cada sopro, mas uma coisa é certa: a Filosofia permite o que mais nenhuma área do saber pode alcançar: O pensar autónomo, livre, crítico e porque não? Criativo! As competências que pretendemos desenvolver através da Filosofia e do filosofar podem passar pelo uso da criatividade, pelo pensamento sempre novo, porque único. O entusiasmo, o deslumbramento de pensar as velhas questões de sempre e os novos desafios que nos interpelam são preciosos. E a perspetiva crítica da reflexão filosófica pode ajudar-nos a dar respostas surpreendentemente criativas apesar de sempre insuficientes e efémeras. O que acham disto? Os filósofos e os simples mortais como eu?
José Luís Pinto
Gostei do texto "Filosofia e criatividade"!
ResponderEliminarProponho um exercicio simples: Substituir "A Filosofia" por: 1) Educar; 2) Ensinar; 3) Ser pai/mãe; 4) Ser professor...
O texto continuará sempre a fazer sentido!